CRÍTICA - Esquadrão Classe A

Por Guilherme Cândido

Dirigido por Joe Carnahan, do intrigante Narc, Esquadrão Classe A é daqueles filmes para se ver com a mente longe do mundo exterior.Baseado na série homônima dos anos 80, o longa acompanha o esquadrão integrado pelos ex-Rangers Coronel Hannibal Smith (Liam Neeson), o tenente Cara-de-Pau (Bradley Cooper), o sargento B.A. (Quinton Jackson) e o capitão Murdock (Sharlto Coplay).Esquadrão este que é especialista nas missões mais absurdas, ou "ridículas" como diz a personagem de Jessica Biel.Mas, com a missão de resgatar as placas da casa da moeda dos Estados Unidos, o grupo se vê envolvido numa armação e é preso.Expulsos do esquadrão, eles organizam um plano para recuperar as placas e a reputação do esquadrão que outrora foi Classe A.

Com um elenco principal inspirado, fica difícil não rir com as maluquices do Capitão Murdock, ou não admirar os planos do Coronel Smith.O elenco está mesmo afinadíssimo, com excessão de Patrick Wilson que muda sua personalidade repentinamente a partir da segunda parte da projeção.O destaque fica por conta de Sharlto Coplay (Distrito 9) que mais uma vez acerta em cheio na composição de um personagem e rouba a cena nas seqüências aéreas.

O roteiro utiliza vários clichês (a premissa já diz tudo) e o final é muito careta, mas as ótimas (e absurdas) seqüências de ação somadas ao bom humor do roteiro fazem deste um dos filmes mais divertidos do ano.

3 Estrelas (Bom)