domingo, 4 de julho de 2010

Crítica: Zona Verde

Paul Greengrass e Matt Damon juntam-se novamente e... Eis que surge mais um bom filme de ação. O diretor e o ator haviam trabalhados juntos nos dois últimos filmes da triologia Bourne. Assim, como em Bourne faz-se o uso de câmeras de mão que transmitem a sensação de realmente estar no meio de uma guerra. O espectador não acompanha o filme de longe, ele participa do filme. Se há um furacão, ele é levado ao meio dele, este é o estilo de Greengrass. Diante de toda essa ação e semelhança aos seus filmes anteriores... Ele abusa do mesmo e o resultado não é ruim, más também não é nada brilhante.

Matt Damon, por sinal está muito bem no filme, interpreta o sargento Roy Miller do exército dos Estados Unidos, encarregado de um pelotão que procura armas nucleares no Iraque. Miller recebe pistas infundadas sobre localizações das supostas armas. Ele se vê rapidamente no epicentro de uma conspiração. Orbitado por um civil iraquiano, um agente da CIA, uma jornalista e um burocrata da inteligência do governo, Miller tenta descobrir a verdade sobre a fonte anônima que tem fornecido ao exército as coordenadas falsas.

As câmeras de mão conseguem acrescentar uma pegada intensa ao filme, porém perde-se nos enfoques principais que deveriam ser dados. Outro erro é a inexplicável velocidade de um carro sucata dirigida por um perneta que se move mais rapido do que o helicóptero das forças-especias.

Zona Verde tenta ser Bourne... Más passa bem longe disso. Não é inovador, muito menos possui os mistérios que seguravam o público do outro e infelizmente cai no clichê de sermões sobre a guerra. Apesar dos erros citados acima... Este é um bom filme de ação.

3 Estrelas (BOM)

Escrito Por Voder

0 comentários: