domingo, 4 de abril de 2010

CRITICA- SEM RESERVAS


POR KELLY GOMPE

Um filme que foi vendido de forma errada.
Sem Reservas protagonizado por Catherine Zeta-Jones (Kate), uma renomada chefe de cozinha em Manhattam perfeccionista e estressada que acaba por dividir seu posto com o então simpático e extrovertido Nick Palmer (Aaron Eckhart), vendem ao público uma história dramática.
O filme nos revela uma Kate sem vida social que vê no trabalho seu motivo para levantar todas as manhãs, até que sua irmã falece e deixa para Kate nada menos que uma sobrinha de 9 anos Zoe (Abigail Breslin). Zoe é o elo que vai ligar Kate e Nick Palmer trazendo a tona um romance água com açúcar uma vez que não há química suficiente entre os atores para convencer o público.
Nick por sua vez tem calor mais não tem com quem dividir esta energia até que conhece a pequena Zoe e sua tia.
Zoe uma recem órfã que é deixada com a tia que não tem tempo para nada a não ser trabalhar vê em Nick alguém divertido.

O filme é muito bom se visto pelo lado dramático, porque cada personagem busca algo para preencher sua vida mesmo que não saiba disso. O diretor Scott Hicks soube trabalhar cada personagem de forma separada e fez com que o público se identificasse com algum dos três, mais não conseguiu vender o filme como um filme de comédia romântica mesmo assim a história ainda é interessante e torcemos para que tudo acabe bem no final.
Sem Reservas não faz rir, nem chorar ele apenas mostra situações clichês e como lidar com cada uma delas. Como um filme de comédia é um bom filme de auto ajuda.

Nota: 3 Estrelas (Bom)

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