sexta-feira, 16 de abril de 2010

CRÍTICA - Ilha do Medo

Por Guilherme Cândido

Orçado em 80 milhões de dólares, o novo filme do consagrado diretor Martin Scorsese, prima pela elegância.Mas o impressionante é que no meio de tantos palavrões, Scorsese sempre arruma um jeito de nos brindar com algo sofisticado, seja num movimento de câmera ou num plano belíssimo.Tudo no filme parece feito sob medida para nos impressionar.A história, adaptada do livro Paciente 67 de Dennis Lehane, acompanha o detetive Teddy Daniels quando este é designado para desvendar um caso de desaparecimento na Shutter Island do título, que é, na verdade, um "hospital-prisão", para aqueles criminosos da pior espécie.O brilhante roteiro brinca com nossa capacidade de dedução e Scorsese faz questão de soltar inúmeras pistas para nos confundir.Com isso, tentamos entender o tipo de filme a que estamos assistindo, através de brincadeiras com gêneros distintos como os de "redenção", "vingança" e de "delírio".Contando ainda com a poderosa interpretação de Leonardo DiCaprio, como o protagonista, Ilha do Medo é um filme feito com paixão por alguém que sabe, e muito bem, o que faz.Um filme que dá gosto de recomendar.
5 Estrelas

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