Bastardos Inglórios, de Quentin Tarantino. Em usa primeira comédia de guerra, Tarantino mostra que é um dos melhores diretores de todos os tempos. Como se ele já não tivesse mostrado isso em Pulp Fiction e Cães de Aluguel. Nesta fita o diretor está bem menos pop e ainda mais afiado para criar diálogos sensacionais. A cena de abertura é sensacional onde tudo é pausado e pensado.
O espectador mais atento não precisa nem ler o nome do diretor nos créditos para identificar que é um filme de Tarantino. Como é habitual na cinematografia do cineasta, ele funde linguagens, épocas, gêneros e escolas - que praticamente desaparecem no resultado, tornando-se algo só dele. Uma trama com fantasias históricas que acontecem durante a segunda Guerra mundial, mas nunca em forma de aventura picaresca. Ou seja, de humor negro, para brincar com os fatos e estereótipos. Somente Tarantino nos faz ter vontade de rir de uma cena na qual os soldados americanos arrancam os escalpos dos nazistas.
A ação desenrola-se durante a segunda Guerra Mundial e toma dois rumos. Em um deles, a jovem judia Shosanna Dreyfus (Mélanie Laurent) vê sua família ser exterminada no interior francês a mando do coronel alemão Hans Landa (Papel do espetacular ator Christoph Waltz eleito o melhor coadjuvante no Globo de Ouro 2010). Ela foge para Paris, muda de identidade e torna-se dona de uma sala de cinema. Nos campos de batalha, o tenente americano Aldo Raine, Muito bem interpretado por Brad Pitt, montou um pequeno exército de compatriotas judeus e de alemães revoltosos com Hitler para torturar e eliminar soldados nazistas.
Quentin Tarantino criou um verdadeiro clássico, uma obra-prima, em que no futuro vai ser muito mais valorizado do que é hoje. O filme foi indicado a 4 estatuetas no Globo de Ouro de 2010. Provavelmente não irá ganhar o Oscar de melhor filme, que é uma pena, pois em minha opinião Bastardos Inglórios é bem melhor do que Avatar.
5 Estrelas(Excelente)
Escrito Por Voder
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